quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trechos



Trechos de textos da Martha Medeiros,adaptados para minha vida.
"Vou contar o que eu vejo nele: eu vejo tudo que não consegui ver no
meu próprio pai.
Eu vejo uma serenidade rara e isso é mais importante que o Porshe que ele não tem.
Eu vejo que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças.
Eu vejo uma pinta no ombro esquerdo que estranhamento ninguém repara.
Eu vejo que ele faz de tudo para que eu fique contente.
Eu vejo que ele franze os olhos quando vai ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista.
Eu vejo que ele erra,mas quando acerta,acerta em cheio!
Eu vejo que ele parece um Lorde numa mesa de restaurante,mas é desajeitado pra se vestir.
Eu vejo que ele não dá a mínima para comportamentos padrões.
Eu vejo que ele é um sonhador incorrigível,eu o vejo chorando,eu o vejo nú.
Eu vejo o que ele tem de invisível para os outros..."
"A primeira lição esta dada: o amor é onipresente.
Agora a segundo é: mas é imprevisível!
Não espero ouvir "eu te amo",em um jantar à luz de velas,no dia dos namorados; ou receber flores logo após a primeira transa.
O amor odeia clichês.
Eu vou ouvir "eu te amo" numa terça-feira,às quatro da tarde,depois de uma discussão.As flores vão chegar no dia que eu tirar carteira de motorista,depois de aprovada no teste de baliza.
Idealizar é sofrer.
Amar é surpreender"

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